Eu cheguei a algumas conclusões nesse meio tempo.
Será que o que realmente vale são as impressões que os outros querem que a gente tenha do mundo ou o que a gente tira de tudo o que nos dizem?
Sei lá...
Numa peça de teatro, vale o que o ator quis dizer ou o que o público conseguiu ouvir?
Talvez seja importante que todos os lados sejam conhecidos por todos, mas no fim o ator vai sair pensando: eu disse A...como aquele cara conseguiu entender B?? impossível!
E a platéia sai pensando: Caraca...eu só vi B...e agora aquele ator vem querer dizer q era A? eu heim?!
Tá, tudo bem, se há tanta diferença assim entre A e B, alguém está errado e eu receio que seja o ator! Mas a questão é que cada um tem uma impressão diferente das coisas que ouve.
Signos...por mais que hajam significantes e significados concretos e marcados, sempre haverá diferentes pontos de vista.
E assim é a vida! Eu busco signos em tudo depois de ter aula com a Sara. E os enxergo! Sim, estão todos lá, cada significante com seu significado (ou significados). O único problema é que eu nunca sei se quem pôs aquele significante naquele lugar, naquela hora e daquela forma sabia o que estava fazendo, se agia conscientemente...o que muda toda a estrutura do signo....Pois se não há motivo, não há intenção...não há signo [repito: 'nem tudo é teatro, afinal'].
Mas a negação de uma linguagem não é, por outro lado, sua afirmação?! Se eu preciso negar é porque existe...a velha história da exceção confirmando a regra...!
E aí, é começa todo o drama!
Seria isso mesmo? Ou não? Ou os dois, devidamente equilibrados?
....
[reticências de contínua confusão!]
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