sábado, 4 de abril de 2009

Assim...

E foi assim que tudo começou...
Nos imaginamos lá e puf! como passe de mágica, pó de pirlimpimpim ou interferência dos padrinhos mágicos, lá aparecemos.
No nosso canto, no nosso lugar.
Estivemos lá por muito tempo. Mas um tempo que não pode ser medido por horas - não essas horas a que estamos acostumados ("Tu me acostumbraste...").
Estávamos felizes, éramos livres.
Vivemos, afinal.
E no fim, as coisas não pareceram ter fim.
E eu acreditei que não tinham tido. Até o dia em que eu senti esse final.
E então acabei com tudo. Mas o fim durou pouco: só até o dia em que te vi novamente...
Ali, naquele instante, apenas sabendo-te ali, sem nem mesmo tê-lo visto...tudo recomeçou irrefreavelmente.
Mas com a mesma velocidade que começou foram capazes de impedir-me.
E, impedida, percebi que aquele tempo que não pude medir na escala do meu relógio continuava...e continuará. Aquele tempo não termina nunca. Assim como outros tempos que tenho dentro de mim. Outros lugares, outras pessoas, alguns aromas, cores e sabores. Todos infinitamente infindáveis...

Os tempos que guardo em mim são apenas meus.
Minhas lembranças apenas pertencem a mim.
Só eu posso modificá-las.
Apenas eu posso apagá-las.
Ou reavivá-las.
Ou quem sabe revivê-las...
Dentro de mim há um universo pronto pra ser vivido... Somente, e exatamente, por quem e quando eu quiser.

Ponho-te lá um dia desses...!


Estou na estrada procurando a minha próxima lembrança!

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