sábado, 16 de maio de 2009

Eu acho que eu consigo te entender.
E isso, pra mim, já soa maravilhoso.
Não que eu entenda completamente, mas eu sei que você existe: dei uma olhada nas maçãs que ainda estão sobre a pia...Acho que vou deixar para lavá-las mais tarde, você as arrumou de tal forma que eu não consigo parar de olhar. É bonito.
As frutas que você mandou na outra manhã, essas sim, eu comi.
Não tive problemas em desfazer o embrulho. Não foi você quem trouxe. Não tinham o seu jeito. Mas aquelas maçãs, não. Parecem ter sido colhidas por você, de tão próximas que me levam da sua rotina. (Engraçado! Justamente a rotina que você quebrou para me trazê-las)

(...)

Agora eu sei que você existe! O telefone tocou e na caixa de correio tinha um cartão postal. Você sempre me manda cartões postais dos lugares onde foi.
Foi bom saber notícias suas. Foi bom saber que estou bem e que não forjei aquela gravação que ouço todos os dias antes de acordar.

Obrigada pelas frutas! Quanto à água, vou usar para lavar as maçãs.
(Quando eu conseguir lavá-las).

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