quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Hoje eu acordei com medo.
Eu não quis sair da cama, e a música no rádio falava sobre alma. Calma. Tempo.
A vida não pára
Havia uma dor no peito, e essa não tinha uma explicação óbvia. Não podia ser safadeza, drama, infâmia, apetite sexual nem mesmo infarto. (Se a resposta fosse amor seria menos óbvio ainda)

No sonho de hoje eu saía, precisava comprar algo mas não tinha dinheiro: a carteira tinha ficado em casa.
Acho que ainda não me acostumei a usar carteira.
Também não me acostumo a usar relógio.
Também não me acostumo a um monte de coisas e raramente consigo entender a maioria delas.

Mas hoje eu acordei com medo e eu não sei exatamente como foi que isso aconteceu.



A vida é tão rara.

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