Do alto da sua onipotência percebeu que era preciso parar e escutar.
Percebeu que era possível cair, errar...
Do alto da sua inocência, viu que ainda era cedo para tentar refazer o que ainda não havia sido feito.
Percebe-se que o que ainda não foi dito só espera para sair da boca de uns ou outros destraídos.
Sinto muito, pensou. Agora não era mais questão de querer.
E aquele que um dia parecia perfeito agora soa como um simples talvez.
E é assim por várias vezes, irrefletidamente repetido.
As dúvidas, antes sobre um assunto, agora se revertem para outro campo. O tema é o mesmo.
"A matéria é a mesma, a disciplina é que muda". Escuta a memória repetindo ao fundo.
E ela grita, esperneia. Essa tal de memória sempre quer nos ajudar, mostrar um bom caminho, dar um bom conselho. Mas não adianta. O coração é surdo.
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