domingo, 31 de agosto de 2008

Porque não eu??!

Quando ela cai no sofá, so far away
Vinho à beça na cabeça, eu que sei
Quando ela insiste em beijar seu travesseiro, eu me viro do avesso
Eu vou dizer aquelas coisas, mas na hora esqueço...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hoje eu me peguei me preenchendo de mim mesma!
Colei uma xilo onde antes havia uma lembrança esquecida (que num dia de profunda lucidez eu tirei e rasguei!)
Uma xilo que eu fiz.
Preenchendo um lugar que estava vazio, simbolicamente vazio.
Agora eu me tenho. Estou lá como referência para mim mesma.
O mar, o coqueiro...o pôr-do-sol (ou o que deveria ser)...todos me lembrando da imensidão que existe além.
Além de tudo o que eu já vi e de tudo o que eu já achei que fosse ver!
E é maravilhoso! Profundamente inspirador.
Não sei como não tinha colado isso lá antes! Como não tinha percebido antes!
[Mas é que para ver algo novo é preciso se desfazer dos 'algos' antigos...E a gente geralmente não consegue enxergar que existem inutilidades ocupando espaços importantes!]

Agora, inspiro-me de mim todos os dias ao me arrumar em frente ao mar!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Pois é. Aprendi: O carinha chama Durkheim. É até legal ficar repetindo [tipo Sara Rojo!]. Mas e o Marx? E Freud? E eu? E o cu com as calças?
Ah! Era teatro que eu queria. Não me importo de estudar isso. Juro! Mas pretendia que tivesse a ver com as artes, né? Ao menos respeito. Eu acho sim História da Arte mais interessante que sociologia. Que, aliás, me lembra Socialismo, que me lembra DCE, que me dá preguiça. Fazer o quê então, se você tem que estudar isso pra se formar, se já tá na chuva e, ainda, se no fundo você vê importância? =P
Vamos logo a essa prova, então!

domingo, 24 de agosto de 2008

Pode me dizer...eu vou te escutar! Pode falar tudo, desabafar!
O que eu quero mesmo é sentir como você se sente.
Sabe? Entender! É, tudo para querer estar um pouco mais próxima, mais presente. Mesmo resguardando todo aquele pacto calado de distanciamento. Não quero estar, quero ficar! Mas quando ficar, estar toda, estar de verdade, estar todo o tempo. E depois ir embora...Como se nada tivesse acontecido e como se tudo acontecesse sempre!
Compreender os signos me parece fundamental, mas difícil ao mesmo tempo. Mais difícil ainda é distinguir os sinais dos não-sinais. Nem tudo é teatro, afinal!
Acho que é muito mais simples do que isso, muito mais raso, muito mais escancarado que o próprio escancaramento a que estamos acostumados! De tão simples se torna complexo!
E aí volta a dúvida de ontem: A vida é simples e nós que a complicamos ou ela é complicada e nós sempre simplificamos?!

- Ser ou não ser: Eis o frangão!!

Sim, haverá o quinto...e talvez o sexto...e eu não sei em qual vai parar!

É, eu estava pensando sobre isso ontem à tarde e cheguei a essa conclusão. Sim, ela contradiz o que eu disse na sexta, mas está plenamente de acordo com o que eu penso e o que eu tenho feito. É, eu digo que não, mas eu quero...não agora, disso estou certa, mas quero. Percebi porque parei pra pensar nas várias concessões que faço à mim mesma, nos pensamentos que às vezes eu tenho e até nos atos falhos de de vez em quando. Pois é, houve um ato falho ontem. rs
Bem, acho que pode ser porque me acomodei com esse novo jeito que me agradou e eu me esqueci que pode não ser assim pra sempre. Não, na verdade eu sei que não vai ser assim pra sempre, nem quero que seja e nem sei o quê que pode, verdadeiramente, ser pra sempre! Talvez essa confusão toda seja pra sempre...! =)
O que importa é que eu quero. Não sei como, não sei quando e nem muito menos quem. Mas haverá o quinto, nem que seja daqui a 10 anos, quando eu tiver cansado. Ou daqui a 10 dias, para eu não me cansar!
Ah...(suspirando) no fundo eu gosto de não saber as coisas, de ter surpresas, de não esperar, e de não ter sempre que eu penso que vou ter. Até agora tem dado certo, e eu espero que continue dando, porque eu sei que tudo o que eu quero são apenas sombras de um moralismo imposto que compra nossos pensamentos. O que eu de verdade quero, e sei que não vou me arrepender depois, são ecos do meu inconsciente que grita todos esses anos e só agora eu começo a ouvi-lo. Ainda bem que eu já consigo ouvir! ^^

domingo, 17 de agosto de 2008

Gostinho de passado


No rádio o Samuel insiste em repetir: "Eu vou dizendo na sequência bem clichê: eu preciso de você...."
"De você quem? De quem que eu estou precisando agora?" Foi o que eu comecei a me perguntar.
Na verdade a pergunta deveria ser outra: eu estou precisando de alguém? Mas aí eu lembrei que eu preciso de pessoas, indiscutivelmente!
Eu agora precisava daqueles almoços super gigantes em família, sabe?
Típicos da época do natal. Típicos da Marina, ou do Roberto em Brasília, da minha infância principalmente!
Todos reunidos, não em volta de uma mesa gigante, que nunca houve espaço pra essa mesa por mais que a idéia dela existir já tenha ocorrido algumas vezes, mas espalhados pela casa, pelo quintal, pela rua até. Muita comida gostosa. A famosa batata recheada que sempre me faz lembrar o David. Lagarto: minha carne preferida. Arroz com milhões de coisas misturadas e o outro separado, pra mim que era fresca o suficiente para não comer todas aquelas milhões de coisas...nem ervilha, nem brócolis...Hoje escutamos de longe a notícia de um brócolis superfaturado, parece fazer parte do esquema de lavagem de dinheiro do governo. Mas não...é resultado somente de um solo pobre e implantável apesar da valiosa mata. E tudo está tão longe, todos se mudaram. A casa não está mais superlotada, não brigamos pela beliche maior, crescemos. Mudamos. Casamos. Trabalhamos. Estudamos. Às vezes trabalhamos E estudamos. Os mais velhos já têm seus filhos. E, à exceção do mais novo que tem apenas 32 semanas de gestação, eles já não são mais nenéns. Daqui a pouco casam e nos dão sobrinhos-netos. Não haverá uma grande diferença de idade entre meus filhos e seus primos em segundo grau.
Estamos espalhados por aí, pela grande casa...Uma no norte, uma no leste, uma que viaja várias vezes por dia pelos trilhos da cidade e um que não pára quieto no sudeste ou mesmo dentro dele. Eu continuo aqui. Alçando vôos diferentes, conhecendo pessoas diferentes. O que menos faço é ficar em casa, e quando fico, continuo interagindo com áreas distantes: as que imagino, as que leio, as que vejo pela internet e as que visito nos sonhos.
E a outra família, ou a continuação dela...se perdeu o contato verbal (o contato 'vibracional' digamos assim, não será perdido nunca). Não nos vemos mais como antes, não rimos, contamos piadas, nos encontramos no meio do caminho por acaso...Aliás, é necessário dizer que foi formada uma outra família agora, que torna possível um encontro casual no meio da tarde ou um convite relâmpago para uma caminhada no bairro, ou um sorvete na esquina, até mesmo para um cinema de última hora. Cinema mesmo, na mais inocente das suas definições. Uma outra que se chama para ir aos lugares, que se dá bolo, que some, que some e não avisa, que volta e continua de onde parou como se nada tivesse acontecido...e não aconteceu mesmo. Continua tudo igual, afinal de contas se trata de família e mais do que isso: uma família escolhida em vida, que envolve laços fortes, que resistem ao tempo e ao desgaste de ações infundadas. Voltam firmes, são fortes, se completam.
Eu precisava de um dia com TODOS os meus amigos de todos os tempos juntos, num grande almoço, numa festa, numa comemoração à vida. [Não por um dia, é claro, por que não chegaria perto de ser suficiente.]
Era desseS quemS que eu precisava afinal!

sábado, 16 de agosto de 2008

Vamos al Cine?

Hoje seria um dia perfeito para ir ao cinema.
Assistir a um bom filme, com direito a vários traillers bem bacanas no começo e a uma comidinha bem gostosa no final! Podia ser de comida oriental a Burguer king! Qualquer coisa ia ficar perfeita se hoje fosse dia de cinema.
Mas infelizmente, para mim e para uma grandessíssima parcela da população, há dias em que mesmo se querendo não se pode, ou não é legal, que se vá ao cinema.
Pena...pena mesmo.
[Além do mais eu precisaria de uma companhia bem legal, porque ir ao cinema sozinha é muito ruim e eu não sou obrigada!!]

Uma boa sugestão seria uma Comédia Romântica...combinaria muito com o clima de hoje! Nada de filmes de ação, nem de drama e muito menos de terror!

Mas, tudo bem, o cinema fica pra outro dia...como sempre, aliás.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

“Eu sou eu.
Você é você.
Eu não estou neste mundo para atender
Às suas expectativas.
E você não está neste mundo para atender
Às minhas expectativas.
Eu faço a minha coisa
Você faz a sua.
E quando nos encontramos.
É muito bom.”
(Pearls)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ôô, Seu Inconsciente...!

Ô Seu Inconsciente,
me vê aí um pouquinho de paciência!
É, Seu Inconsciente, aproveita e me traz ânimo também.
O quê? Não vai me dizer que acabou...
Só este restinho? Ah! Então embrulha pra mim e não deixa sobrar nem pó no fundo das vasilhas, heim?! Faça o favor, Seu Inconsciente!
Agora está bem, mas fique preparado que de tarde eu venho pegar coragem, alegria, um bocado de criatividade e aproveito pra devolver o sono que o senhor me emprestou semana passada!
Pagar?! Quem vai pagar o quê, seu pão-duro?
Bote aí na minha caderneta e mais logo acertamos.
Agora eu já vou indo que ainda tenho que dar um pulo lá na Dona Consciência ver o que ela quer comigo! Passar bem, Seu Inconsciente!

Vivemos em guerra

Sim. O mundo está em estado de sítio. Não faz sentido todos esses tiros, essas mortes inexplicadas, a violência, a displicência, a falta de coração e, acima de tudo, a grande veiculação e alarde que a mídia faz se não for por uma batalha mal - fundada.
Coloquemos pois, uma pequena bandeira branca na porta de nossas casas para anunciarmos que somos terreno neutro; instalemos um sinal sonoro anunciando a hora de dormir; treinemos nossos filhos para sobreviver em refúgios subterrâneos; aprendamos a atirar; mas principalmente, aprendamos a fechar nossas bocas e trancar nossas opiniões: Eles não têm lugar em meio a essa guerra distorcida na qual não se sabe mais quem luta pelo quê.
Precisamos tomar conta de nossos atos: a qualquer momento é possível que nos descubramos inimigos de nós mesmo

sábado, 2 de agosto de 2008

Hoje eu quero sair...só.

Se você quer me seguir
Não é seguro
Você não quer me trancar
Num quarto escuro
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó

Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a boca
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...

Não demora eu tô de volta
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!