quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Hoje eu acordei com medo.
Eu não quis sair da cama, e a música no rádio falava sobre alma. Calma. Tempo.
A vida não pára
Havia uma dor no peito, e essa não tinha uma explicação óbvia. Não podia ser safadeza, drama, infâmia, apetite sexual nem mesmo infarto. (Se a resposta fosse amor seria menos óbvio ainda)

No sonho de hoje eu saía, precisava comprar algo mas não tinha dinheiro: a carteira tinha ficado em casa.
Acho que ainda não me acostumei a usar carteira.
Também não me acostumo a usar relógio.
Também não me acostumo a um monte de coisas e raramente consigo entender a maioria delas.

Mas hoje eu acordei com medo e eu não sei exatamente como foi que isso aconteceu.



A vida é tão rara.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Daquelas coisas que a gente aprende na internet.

Será que ninguém nunca me contou que se eu apertar duas vezes no mesmo link a mesma página vai abrir duas vezes?


[Ou não aprende, sei lá]

Achei bonita a cor das palavras dos meus amigos.

Sonhos e obviedades 1


Eu sonhei com um amigo andando de bicicleta.
Ele tinha dreads (que eu inventei).
Estava numa rua pouco movimentada. Parecia do interior.

Eu não sei andar de bicicleta.
Tem muito tempo que não vejo esse amigo. Mas sei que ele não tem dreads. Muito menos tão compridos quanto os que eu vi.
A última cidade de interior que eu fui foi diamantina.

Conclusão: Meu desejo secreto é ir pra Diamantina aprender a andar de bicicleta. E quero que esse amigo ensine.
Não parece óbvio?

[Mais óbvio ainda que eu precise tirar a foto da imagem que está na minha cabeça. Ela parece não existir nos arquivos do Google]