sábado, 28 de março de 2009

Eu poderia agora, citar, inúmeras vezes em que tive vontade de correr pra você e me atirar em seus braços. Poderia citar as várias vezes em que somente o seu sorriso e a sua voz deixaram o meu dia mais feliz. Citaria os momentos em que esperei ardentemente você me ligar. Ou os dias que passei esperando a resposta daquela mensagem. Posso também contar as horas que achei, aguardei que você chegasse... mas você demorou demais ou nem veio.
Agora eu só faço esperar. Espero passar a vontade de me entregar a você. Espero ver o seu sorriso, ainda que de longe, e sem interferências. Continuo esperando você me ligar, você me responder a mensagem e você chegar.
Mas espero de outra forma. Não quero com urgência, acalmei meu coração (ou finjo que sim).
Espero, às vezes, que um outro, diferente, apareça e me faça parar de esperar.
Me faça querer mais.
E ter.

[Naquela playlist que eu prometi fazer, encontro várias vezes as músicas que me fazem lembrar vocês...]



Queria saber esperar da maneira correta.

Trocando em miúdos

Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim?
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas do amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar O enorme prazer de me ver chorar Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde

quinta-feira, 26 de março de 2009

Preciso fazer uma endoscopia...
Saber o que há dentro de mim!

Me encontrar para saber aonde eu quero ir...

domingo, 22 de março de 2009

Por que a gente tem essa mania de querer parecer bem mesmo se não estiver?
Por que a gente tem essa mania de querer parecer o que não é?
Para quê?

Tudo bem...nunca gostei mesmo de chorar em público.
Escolher qual música vai tocar em qual hora já não seria suficiente?

Ouvir a mesma música várias vezes pode cansar...
(se bem que existem músicas realmente muito boas que eu nunca me importo de ouvir repetidamente!)

sábado, 14 de março de 2009

Será que é mesmo preciso perder as pessoas que a gente gosta pra poder saber o quanto elas são importantes?
Ouvi isso num filme...(Um muito bom, por sinal...)
"A gente pode se irritar com o rumo que as coisas tomam.
Mas, no fim, só nos resta aceitar."
Eles também diziam isso.
"Nothing lasts forever..."
Não sei se eu queria que as coisas fossem pra sempre.
Nem sei se eu acredito em pra sempre.
E também não sei se as coisas realmente não são pra sempre.
Enfim...eu só me lenbro dos meus últimos 21 anos...e isso comparado ao pra sempre é exatamente nada.
Mas aí como eu posso comparar minha vida - em que tantas coisas aconteceram - a nada?
O tempo é uma incógnita.
"-O tempo presente passa mais rápido que o tempo passado?
-Existe diferença neste tempo?
-O tempo existe?"

As horas foram mais um desses conceitos que inventaram para tapear os homens.
Tapear.
E nós gostamos de ser tapeados.
Pedimos fervorosamente por isso.


reticente e pensativa após assistir "O curioso caso de Benjamim Button" e receber certas notícias desagradáveis...