domingo, 28 de setembro de 2008

Minhas impressões do mundo...

-Eu vi um azul no céu, mas ele era acinzentado. E o verde que eu via não eram árvores, eram os ônibus. Eu vi o vermelho, laranja, vermelho, bege...mais e mais ônibus: poluição em abundância; atrasos em dia.
Vi pessoas estranhas, placas regulamentadoras, fábrica de vícios. Um prédio alto levou meus olhos a um bando de pássaros que voava o céu cinzento. Não, não é chuva, é só efeito estufa! O calor segue e a secura também.

Até os carros são cinzas.
Menos os fuscas. Os fuscas são multicolores! Azul, verde, creme, preto e rosa!
Rosa choque, rosa com carrocinha, rosa bebê.
Imagino fuscas cobertos de veludo.
Fuscas de pelúcia:
Nunca vi um fusca cinza!

Agora quem aponta em minha frente são as montanhas. Lindas como sempre, exuberantes, imponentes. Estão como sempre foram: Margeando e norteando os caminhos de quem anda por estas terras gerais....!

[09-09-08, dentro do 5840 voltando da aula.]

sábado, 27 de setembro de 2008

Eu cheguei a algumas conclusões nesse meio tempo.
Será que o que realmente vale são as impressões que os outros querem que a gente tenha do mundo ou o que a gente tira de tudo o que nos dizem?
Sei lá...

Numa peça de teatro, vale o que o ator quis dizer ou o que o público conseguiu ouvir?
Talvez seja importante que todos os lados sejam conhecidos por todos, mas no fim o ator vai sair pensando: eu disse A...como aquele cara conseguiu entender B?? impossível!
E a platéia sai pensando: Caraca...eu só vi B...e agora aquele ator vem querer dizer q era A? eu heim?!

Tá, tudo bem, se há tanta diferença assim entre A e B, alguém está errado e eu receio que seja o ator! Mas a questão é que cada um tem uma impressão diferente das coisas que ouve.

Signos...por mais que hajam significantes e significados concretos e marcados, sempre haverá diferentes pontos de vista.

E assim é a vida! Eu busco signos em tudo depois de ter aula com a Sara. E os enxergo! Sim, estão todos lá, cada significante com seu significado (ou significados). O único problema é que eu nunca sei se quem pôs aquele significante naquele lugar, naquela hora e daquela forma sabia o que estava fazendo, se agia conscientemente...o que muda toda a estrutura do signo....Pois se não há motivo, não há intenção...não há signo [repito: 'nem tudo é teatro, afinal'].
Mas a negação de uma linguagem não é, por outro lado, sua afirmação?! Se eu preciso negar é porque existe...a velha história da exceção confirmando a regra...!
E aí, é começa todo o drama!
Seria isso mesmo? Ou não? Ou os dois, devidamente equilibrados?
....

[reticências de contínua confusão!]
Depois de duas semanas sem escrever no blog por razões diversas... o que eu tenho muito a dizer é algo que (também depois de muito tempo) eu ouvi hoje:

"Vivemos na cidade, também o presidente
E todos vão fingindo viver decentemente
Só que eu não pretendo
ser tão decadente, NÃO!"
(Renato Russo)

sábado, 13 de setembro de 2008

Leia-se de várias maneiras...

Eu não acredito mais no mundo.
Eu não acredito mais no mundo!
Eu não acredito mais no mundo?
Eu não acredito! Mais no mundo?
Eu não acredito? Mais no mundo!
Eu? Não acredito mais no mundo!
Eu não! Acredito mais no mundo!
Eu? Não acredito mais no mundo?
Eu? Não acredito mais! No mundo?
Eu não acredito mais! No mundo!
Eu não acredito mais! No mundo?
Eu não acredito mais no...mundo?
Eu...não acredito! Mais! No mundo!
Eu não acredito! Mais? No mundo?
Eu não acredito! Mais? No mundo!
Eu não acredito! Mais! No mundo?
Eu não acredito! Mais! No mundo!
Eu - não acredito - mais no mundo.
Eu não acredito mais? No mundo!
Eu não acredito mais! No mundo?
Eu não acredito mais...no mundo...
Eu não... acredito mais.... no mundo...
Eu não acredito mais no mundo...

[reticências pensantes]
...

desabafo instantâneo e relâmpago.

Hoje eu tive vontade de esfregar na sua cara todas as mentiras que eu fui obrigada a engolir sem nem mesmo perceber quanta bobagem estava aceitando calada e consentindo. Achando bonito ainda por cima. Para que fique claro e estampado que a idiotice um dia acaba, mas vc continuará pra sempre otário enganando outras idiotas. Outras...por que essa aqui já não cai mais.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Why so searious?

juro que eu cansei de brincar!
cansei de fingir, de brigar, de achar bom, de concordar, até de rir de algumas coisas.
De tantos prazos, de tantas cobranças, de tanto andar sem direção, de tanto esperar por algo que não vem...
De repente me vem uma vontade de correr desesperadamente e só parar quando não tiver mais jeito de continuar. E aí ela passa, outras vontades vêm.
Tem aquela de dormir, aquela de conversar, aquela de pular, aquela de comer. Até aquela de ficar quietinha just being cuddled by someone...
eu queria estar dormindo agora...dormindo muito, pra tentar descansar toda uma tensão e seriedade que têm me abatido há alguns dias...
=/

sábado, 6 de setembro de 2008

Abre, entra, solta, fecha...
Abre, entra, solta, fecha...
[Avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem você...]
Abre, entra, solta, fecha...
Abre, entra, solta, fecha...
[Não damos pé entre tantos tic tac, entre tantos big bang...]
Abre, entra, solta, fecha...
Abre, entra, solta, fecha...
[Futebol sem bola, piu-piu sem frajola, sou eu assim sem você...]
1,2...Sssss....
[Uma piada de Deus, um capricho do sol no jardim do céu...]
18,19,20.... Cara boa!!! Pelo menos finge!
[Calma, tuda está em calma...]
...
Até o próximo estudo dirigido.

Fazendo um pouco de drama...!

Eu cheguei num ponto em que acordo de madrugada pra ver quanto tempo ainda tenho de vida:
Dormir tem sido a melhor hora do dia.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A idade do céu...como me sinto hoje.

Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu...

Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu...

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu...

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu...
É difícil convencer alguém de algo que nem você está convencido...
Eu continuo achando que a arte do ator é subjetiva demais para ser transformada em meros números...