As palavras não foram feitas para encher quartos.
Foram feitas para que as pessoas se esvaziassem delas.

Essas palavras foram feitas para que eu me esvaziasse de mim.

Daquelas coisas que a gente começa e não quer mais parar.

A espera cessou.
Mas existe uma outra que nunca se cansa de me fazer esperar.

E a espera segue...

O fato é que eu não sei de nada, quer dizer...sei que existe uma possibilidade, mas ela ainda nem pode ser confirmada: Não tenho verdadeiros indícios.

Só sei que estou um bocado nervosa, apesar de dizer que não. Mas é que eu não evitei, sendo que poderia. Até evitei, mas deveria ter arranjado outro jeito e continuar evitando... =\ Jeito que não foi arranjado por, digamos, medo...ou sei lá. Sei que não queria passar mais uma vez por aquilo. (É muito ruim, diga-se) Sei que por não ter passado por essa coisa chata, posso passar por outra mais complicada.

Mas agora não tem mais jeitos a serem tomados.

Ou é agora que os jeitos têm que ser tomados, não sei bem...

Aí agora li o texto de uma amiga. E por muito, mas muito pouco mesmo não desabei a chorar.

Bom, hoje ainda não é o dia.

Esperemos então pelo dia certo. Até lá, eu descubro se devo esperar ou des-esperar.

Afinal, no meio disso tudo ainda há uma coisa importante a ser (des)esperada.

[Espero não desesperar um ano]

[Te estás equivocando / no puedes seguir inventando / que el mundo sea otra cosa / y volar como mariposa.]