quarta-feira, 30 de setembro de 2009

¬¬´

[Desculpem a pieguice! Mas tudo o que eu faço nessa vida é tentar ser ... boa!]

Tem algumas coisas que nos fazem querer escrever.
(Tem coisas que martelam a nossa cabeça.)
Tem coisas que tiram completamente a nossa vontade, não só de escrever.
(Minha vó vai morrer)
Pra quê fazer teatro?
Coisa mais inútil, mais fulgaz. Mais...
Mais nada. É menos.
Representa toda a vontade humana de se exibir.
Nao melhora ninguém. Não salva nada. Não acrescenta.
Cultura cada um tem por si. Não precisa de ninguém dizer qual é a sua.
Aliás, se alguém tem que dizer qual é a sua cultura, ela não deve ser sua mesmo.
As pessoas ficam seguindo tradições. Seguem culturas.
Seguem inutilidades e futilidades que no fim das contas são a cultura do povo.
(Porque esse raio de palavra *cultura* insiste em perseguir?)
Ah, que se dane.
Que cada idiota siga a idiotice que lhe convier.
("Cada idiota com seu rabo preso")

Hoje assisti uma peça. Era linda. Os atores estavam sensacionais. Luz, música, espaço, tudo ok.
Texto muito bom. De tão lindo que estava tudo, doía.
Fazia pensar, fazia achar que nada do que você faz vai dar certo...
(E se, para ser bom, tiver que fazer mal? Eu não quero fazer mal às pessoas. Deixa elas continuarem no seu mundinho, submersas, sem ver mais nada, sem perceber qualquer coisa que mude. Ou que, pior ainda, não mude. É mais confortável. Não cansa. E eu não me importo que não se cansem - desde que estejam apáticas longe de mim...)
E não vai mesmo, afinal o que é dar certo?
(Não...não vai dar certo, tire seu cavalinho da chuva)
(sim, ele já morreu)
Ah...Tô começando a achar que nada faz muito sentido.
Nem tem um 'por quê'. (E não seria isso o motivo?)

Báh...Cansei desse teatrinho, podem abrir as cortinas e mostrar os bastidores, por favor.

["Out, out, brief candle!
Life's but a walking shadow, a poor player
That struts and frets his hour upon the stage
And then is heard no more: it is a tale
Told by an idiot, full of sound and fury,
Signifying nothing."- Macbeth]

sábado, 19 de setembro de 2009

Eu já disse que fui atingida 7 vezes por um alho?

(O mesmo alho)


[Em homenagem ao Pedro Bó e às estrelas imaginárias]
-Isso dá câncer, menina!
-O quê? Raiva? Rancor? McDonalds? Adoçante? Gorduras trans? Alimentos transgênicos?

-Não, vontade.

sábado, 5 de setembro de 2009

Caro Anônimo,

Estive, por muitos dias, pensando em como poderia respondê-lo.
Também passei bastante tempo tentando decifrar quem era você.
Não sei se consegui...mas também, acho que não quero estragar o seu anonimato!!

Sim, acho que você está certo. Não é aquele "ele".
(Aliás, em uma resposta que eu quase escrevi para você, eu diria que o "ele" não existe mais nem mesmo "n'ele"...ahn...muito difíil pra explicar, deixa pra lá)

Tenho algumas opções, alguns palpites sobre quem você pode ser.
Também nem sei se vai ler mais algum texto meu...
Em todo caso, acho que você "intendeu" mais ou menos. (essa resposta, no meio, é ótima pra quando a gente não sabe o que dizer!)

Quanto ao futuro...que este nos reserve boas coisas, que nos receba bem e que esclareça todas as dúvidas (num tempo mais hábil: eslarecidas elas sempre ficam em algum momento)
Que ele (o futuro) seja bom...se existir!

E que nos permita cada vez mais viajar...
E comer!

(É sério!!)

Atenciosamente,
Estão todos off-line.
E assim eu também deveria estar: Off-line, dormindo para fazer coisas que prestem amanhã.
Ou então vendo a lua...(seria também uma boa opção)

Mas não aqui, não era aqui que eu deveria estar.
Está tarde para qualquer um estar acordado. Seja pedaço, seja inteiro.

Mas tem uma música que me prende...(ela está cantando em francês e isso está me comprando).
Mas tem um "querer mais" que me prende.
Tem uma vontade de escrever.

E é aí que está o perigo...sempre que quero muito escrever, falo mais do que devia. Ou falo o que não deveria...
(Quero responder!)

Ah...(suspirando) eu quero...bem...EU QUERO
E ponto final.
Acho que estou transformando meu blog num tuiter...

(ou vice-versa.)