domingo, 8 de agosto de 2010

Pre-cisões

E o caso é que eu pensava em escrever textos sobre minha viagem à Amazônia - conheci Manaus.
Mas aí eu cheguei em casa. Mas passei por vários e lindos Ipês Amarelos, um jacaré e uma lagoa antes disso!
Me deparei com inúmeros emails não lidos. Dos importantes, vários continham problemas. 
(ai, pra quê voltar à realidade?!)
Fui ao Chá da Aurora e vi uma barriga linda, uma família feliz e velhos amigos!
Matei algumas saudades no bar do FIT.
Mas hoje, em alguma das 4 horas e meia de espetáculo, eu tive muita vontade de falar sobre o amor.
E sobre o que se diz sobre isso. E sobre o que se pensa sobre isso. E sobre o que eu falo e penso.

Então cheguei em casa e parei em frente ao computador. Não sei mais o que quero escrever.




(Travei muito tempo até a última frase)

Eu nem sei o que penso do amor...

Acho que ele é um belo de um caderno brochurão em branco esperando cores e letras e cifras.
Pronto. Essa é minha definição de amor. Ele não tem definição.

Não consigo pensar em mais nada que faça sentido.

Afinal, não é preciso ter sentido. É preciso sentir.
(Mas sentir não deve ser preciso)


[Navegar é preciso, viver não é preciso]

O amor pode ser uma bonita foto que quase passa despercebida
e tem ruídos causados pelos instrumentos escolhidos.