sábado, 22 de maio de 2010



[Não quero mudar você / Nem mostrar Novos mundos / Porque eu, meu amor, acho graça até mesmo em clichês.]

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os pés paralelos as mãos no chão. A bailarina, a borboleta se espalhando no ar.
O ano que termina...

Na verdade eu só estou falando porque resolvi brincar. Eu sou assim, é o meu jeitão.

Ela não pensa, ela não quer pensar. Ela só quer conquistar o mundo

A mãe que nasce do outro lado da cidade.

E você, já se sentiu usada hoje?

A Ana é azeda mas muito doce quando é doce.

E no final das contas quem está errado é você....
Esse mundo é muito estranho mesmo.

If I was young I'd flee this town I'd bury my dreams underground.

Essa sou eu vendo as coisas se repetirem.
E apertando o Flash-Foward. 
(ou futuroblack como diria o Menca!!)

sábado, 15 de maio de 2010

Peripécias.

É isso aí.
A verdade é que a vida nos consome enquanto pensamos que nós é que temos o controle.
Armamos estripulias e no fim quem nos surpreende é ela.
É sempre ela.

["A vida passa, eu telefono e você já não atende mais. Será que já não temos tempo nem coragem de dialogar?"]

domingo, 2 de maio de 2010

Desentendimentos, coincidências e inconsciente coletivo

Um dia eu entendi errado um exercício para uma aula de teatro. E organizei um texto que seria apresentado com uma cena que eu não faço a menor ideia de como seria!

Mas o texto, que mistura Ricardo Reis, Carlos Drumond de Andrade e Eugene Ionesco é esse:


          A realidade é sempre mais ou menos do que nós queremos. Só nós somos sempre iguais a nós próprios.
Os deuses são deuses porque não se pensam.
          A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, na força que não usamos ou na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento perdemos também a felicidade.
          Por isso, eu vou contar uma piada: "A raposa e a serpente". Certa vez uma serpente aproximando-se de uma raposa disse-lhe: "Parece-me que já a conheço". A raposa respondeu: "A mim também". "Então", disse a serpente, "me dá dinheiro". "Raposa não dá dinheiro" respondeu o ousado animal que para escapar pulou num vale profundo cheio de pés de framboesa e mel de galinha. A serpente já estava esperando, rindo com um sorriso mefistofélico. A raposa puxou a faca urrando: "Eu vou te ensinar a viver" Depois fugiu, virando as costas. Não conseguiu, a serpente foi mais esperta. Com um soco bem dado bateu na raposa, bem no meio da testa que se quebrou em mil pedaços, gritando: "Não, não! Quatro vezes não! Eu não sou sua filha!"




[Acho que a cena ia ser bem absurda!]















Só pra constar...o FireFox não é uma raposa numa queimada. É um panda vermelho, esse simpático aí do lado.

sábado, 1 de maio de 2010

Estive pensando sobre como as coisas são efêmeras e sobre como a vida de repente nos surpreende e faz com que toda imaginação se torne lembrança.
Tem gente de mais falando coisas de mais. Muitas formas de expressão, poucas pessoas se entendendo realmente.
Clichês.
Eu uso clichês para explicar o que sinto. As pessoas estão cansadas de ouvir as palavras que digo. Mas talvez nunca tenham parado pra pensar no significado delas...
Eu escuto os clichês a que me submetem. Mas confesso não entender muito.

Será que o mundo só faz sentido pra cada um?

[Pensando em partilhar minhas visões, mas achando impossível que alguém possa compreendê-las realmente. Profundamente. Claramente.]


A foto é de Tiago da Arcela de Souza.